É assim que eu começo provocando você a se reencontrar. Quando a gente é a mãe ficamos sempre e segundo plano, tudo que importa é a criança…para a criança.
Mas e nós? Não deveria ser assim, né? E acontece em todos os lares, viu!
Já percebeu que até na hora de escolher uma fruta, se tem um pedaço meio feioso, você pega pra você e passa o mais bonito pra criança comer?
Uma vez entrevistei uma atriz que é mãe e ela contou essa história, achei bárbara essa reflexão. Ela contou que separava todos os morangos lindos para a filha e ficava com os mais feios. Quando se deu conta disso entendeu que não precisava ser assim, mas quem nunca fez isso?
Esse reencontro com a mulher que habita na gente (porque ela está ai, não sumiu, só ficou um pouco esquecida demais) ele precisa acontecer em algum momento e não espere demais por isso.
Costumo dizer que um pequeno desvio pode se transformar num grande problema. Recomece nas pequenas coisas, nos momentos mais curtos, até chegar a ter um tempo maior para se dedicar à você e coisas que te fazem bem.
Vamos juntas?